
A presidente da associação Evita, que representa portadores de mutações genética com alto risco para cancro, reconhece que “as pessoas que vêm de fora não podem escolher o minuto a que chegam ao hospital” e que “se a sala de espera já estava a rebentar pelas costuras [antes da pandemia], agora está ainda pior porque tem de haver distanciamento”
Tamára Milagre acrescenta, porém, que há outra coisa que devia mudar: “O sistema tem de
aumentar a resposta. Tem de utilizar os setores complementares privado e social”. A presidente da associação Evita defende que todos os doentes têm o direito de ser tratados atempadamente e não exclusivamente os doentes Covid-19. “Não há tratamento com equidade, é tudo para a Covid-19. Tudo o resto ficou em fila de espera.”